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26 de Abril de 2024

Saiba como se proteger de um velho problema com novo nome: META

Facebook após escândalos altera o nome de sua controladora para META

Publicado por Techno Jur
há 2 anos

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Em meados do início de 2021, houve uma disputa entre o Congresso dos Estados Unidos e algumas das maiores empresas do mercado de tecnologia, que acaba de ganhar um novo capítulo com o escândalo Facebook Papers.

Cinco novos projetos de lei antitrust foram apresentados por parlamentares democratas e republicanos, destinados especificamente contra Amazon, Apple, Facebook e Alphabet-Google. O principal objetivo é impedir que esses conglomerados façam ainda mais fusões e sejam donas de serviços e produtos que gerem conflitos de interesse.

Há três meses, falávamos, aqui mesmo, das falhas de segurança da rede a partir de relatos de seus usuários e também sobre o perigo oculto por trás das redes sociais e de Mark Zuckerberg, criador do Facebook, que não foi um dos primeiros donos de redes a ter os seus segredos revelados pelos próprios funcionários.

Os mais perpicazes, sempre enxergaram o veneno mortífero dentro da plataforma. De fato, coisas muito preocupantes aconteciam por trás do logo branco e azul que virou sinônimo de 'like' e é tão conhecido.

Mas o mais grave foi a denúncia de que a rede cria até contas falsas, como foi mostrado no conteúdo exposto no caso QAnon ou o 'Caso Carol'.

Esse material refere-se a um relatório compilado pelos próprios pesquisadores internos do Facebook, intitulado “Carol’s Journey to QAnon”.

A ' equipe de segurança do Facebook' , em 2019, supostamente criou uma conta falsa para uma “mãe conservadora da Carolina do Norte” que recebeu o nome de perfil Carol Smith.

O software de rede social rapidamente ofereceu a Smith uma “enxurrada de conteúdo extremo, conspiratório e gráfico”, incluindo do movimento QAnon conhecido por teorias de conspiração infundadas, de acordo com os pesquisadores.

Como esperava-se, as práticas secretas do Facebook foram percebidas por muitos de seus usuários e com a delação de funcionários, ganharam holofotes no Congresso americano e também sinalizaram que outros países devem se preocupar com todo o poder permitido à empresa.

É sabido que em todos os lugares existem empresários e profissionais éticos e não éticos. E quanto aos dilemas dos empregados, existem aqueles que ficam, nem no alto da serra, nem na areia da praia, entretanto, quando não suportam mais perder as noites com insônia gastas pensando em tudo de errado que eles veem no seu trabalho, chegam à conclusão final que devem optar pelo "Faça a Coisa Certa".

E foi assim que alguns funcionários da rede, na verdade, foram mais de um, denunciaram o lado obscuro do Facebook e do Instagram, embora a publicidade tenha recaído sobre a ex-gerente Frances Haugen, a primeira a expor a gravidade embutida nas operações geridas pelo CEO Mark Zuckerberg no Senado americano.

Em alguns países, algumas redes já foram proibidas por má influência e manipulação de usuários, como o Tik Tok. Na mira dos governos, o Facebook tem tudo para acabar da mesma forma, onde os governantes se preocupam com o poder exercido maléficamente pela autarquia.

De acordo com a ex-gerente de produtos, o Facebook têm plena consciência do que as suas redes sociais faz, causando divisões e milícias, desestabilizando democracias e representado um risco à saúde física e mental dos jovens. Mas não só deles.

Também sofrem os adultos que por diferença de opiniões, por exemplo, por condições estéticas ou de saúde (obesos, anoréxicos, depressivos, etc), por crenças e outros quesitos, são atacados nas redes.

Nos casos mais graves, foram reportados a prática criminosa de "linchamento virtual" contra anônimos e famosos. Tudo isso acontecendo com a torcida silenciosa por trás da rede social, manipulando humanos como se fossem galos de briga ou cães de rinha e ocasionando a propulsão lucrativa do negócio virtual social.

A partir do escândalo Facebook Papers, a empresa anuncia, então, a mudança de nome da empresa que controla suas plataformas, e que agora passa a se chamar Meta, que se autodenomina como uma empresa de tecnologia social, como se já não fosse.

A nova designação, Meta, não vale para a rede social, que vai continuar com o mesmo nome e com o mesmo endereço na versão web, ou seja, o Facebook.

O nome Meta foi apresentado há poucos dias como sendo o de sua controladora e a página sobre o assunto já está na marca de 50.010.882 curtidas. Um índice realmente preocupante se considerarmos que o mundo metaverso pode trazer problemas maiores que só perceberemos a dimensão conforme for utilizado por seus usuários.

Pouco antes das denúncias, uma pane global deixou fora do ar o Facebook, o Instagram e Whatsapp no começo de outubro. O “apagão” foi provocado por uma falha na manutenção das configurações das plataformas, segundo a empresa, mas que não convenceu, pois os que trabalham com a tecnologia sabem que na verdade o apagão foi o tempo necessário para apagar provas.

Os problemas após o apagão se somaram às graves denúncias de Frances Haugen no Senado, onde acusou Zuckerberg de colocar o fenomenal lucro da empresa acima da segurança dos seus usuários.

Entre as muitas acusações dirigidas ao Facebook, uma delas era evidente e não passava despercebido: o mundo presenciava a manipulação emocional, a prática do bullying, administrado na sádica plataforma, criando um mundo virtual de 'rinha", manipulando as pessoas para que vissem e acessassem o que a empresa direcionava para o seu feed. Até em relação a escolher amigos e com que amigos falar, há a manipulação do feed, razão pela qual mesmo se seguindo mutuamente, amigos não conseguem ver a publicação de alguns outros, pois as suas publicações não alcançam público.

O pior da rede é a diversão em acabar com a sanidade das pessoas, roubar informações pessoais, destinar conteúdo de marketing para perfis que não tem interesse ou poder de compra, ou que tenha o perfil de consumidor desenfreado e usá-las de forma não permitida. Para muitos americanos e outros usuários de outras etnias, o" novo "Facebook, é uma tentativa de desviar a atenção e de enganar governos e usuários com um novo nome e uma nova meta: a Meta.

Empresas que funcionam dentro do Facebook e Whatsapp tiveram prejuízo considerável com o apagão, pois todo o controle ou domínio de suas empresas virtuais estavam dentro da plataforma. Algumas contas de empresas dentro do Facebook tiveram problemas e algumas outras foram até mesmo hackeadas.

Foi um verdadeiro caos, o que ensinou a seguinte lição para quem usa a plataforma market e cria páginas comerciais no Facebook: não sejam dependentes dele ou de quaisquer outras redes sociais, principalmente se usam a rede para captar seus clientes, cadastrar e processar seus pedidos e vender seus produtos.

Cre-se que os capítulos dark dessa autarquia não serão findados com a mudança do nome da plataforma para Meta. De qualquer forma a estrutura metaverso, necessitará de policiamento por parte do público, dos analistas e das autoridades.

Durante a série de acusações, que, obviamente, a empresa negou alegando tratarem-se de notícias falsas, Mark disse que mais de 40 mil funcionarios estariam trabalhando para" manter as pessoas seguras ".

A explicação de que as pessoas trabalharam para a segurança dos usuários, não convenceu, pois foi através da falta de segurança e respeito ao usuário que o Facebook começou a ser entendido e descoberto.

Uma das denúncias sobre a rede de que as equipes de segurança criavam contas falsas para colocar conteúdo polêmico e conspirador, como para interferir nos processos eleitorais dos países, principalmente presidenciais, é altamente preocupante.

Foram relatadas mais de uma vez, intromissões remotas nas configurações do computador dos usuários, políticas de privacidade como coletores abusivos de informações, inclusive dados dos aparelhos conectados, reconhecimento e manipulação da rede internet conectada, reconhecimento facial remoto sem autorização dos usuários foram percebidos nas telas do celulares, coleta de dados de apps sobrepostos e interferência remota na rede de internet dos usuários em rede pública. Basta abrir a aba da sua conta Facebook, na lateral esquerda, para ver o quanto a rede tem alcance na vida fos usuários.

A verdade, então, foi a rede não cuidou de segurança e sim extraiu informações que julgam preciosas e criaram um clima de"rinha"para que no calor das emoções, as pessoas escrevam o que pensam, o que sentem e destilem os seus ódios umas contra as outras, colocando pessoas em vulnerabilidade.

As outras redes sociais até o momento, seguem na sombra, algumas se arriscam a achar que tudo será canalizado somente para o Facebook, mas, o Google, que esta semana ventilou a sua nefasta intenção de" criar Deus ", é uma empresa que merece igualmente atenção, como idem a Microsoft, que também já anunciou o seu metaverso dentro do Microsoft Teams.

Que as autoridades corrijam essas arbitrariedades cometidas pelas empresas com as parceiras para tráfego de informações, ou como chamam, 'tráfico' mesmo, uma vez que a desculpa de colher material para o marketing direcionado, revela que o que eles vêm fazendo mesmo, é prescrutar ilíitamente cidadãos e governos.

Pode ser até que levem um tempo para realmente compreender o que já está por trás do lançamento da Meta. Muitos acreditam que a versão metaverso já vinha sendo preparada e que foi pela forma como expunham as reais intenções com essa realidade virtual, que os funcionários se dividiram, o que aconteceu quando alguns denunciaram.

A novidade será incluída no Facebook Horizon, plataforma que simula ambientes virtuais, e ficará disponível em breve nos dispositivos de realidade virtual da Oculus, empresa do Facebook.

Não sabemos o que esperar. Sinceramente. Então, o sábio diz: _ Observem e tenham cautela.

E em caso de" incêndio "," quebrem o vidro ".

Fonte: Feed de notícias gerais do Google News.

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